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Capitão de iate que naufragou na Sicília está sob investigação

James Cutfield é investigado por homicídio culposo e naufrágio após tempestade que matou sete pessoas.

Capitão Iate Naufragou Sicilia (5)
Foto: reprodução/redes sociais

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Promotores italianos iniciaram uma investigação sobre o capitão do iate que naufragou na costa da Sicília na semana passada, durante uma tempestade, c ausando a morte do magnata britânico da tecnologia Mike Lynch e de outras seis pessoas. A informação foi divulgada por uma fonte judicial na última segunda-feira (26/8).

O capitão, James Cutfield, um neozelandês de 51 anos, está sendo investigado por homicídio culposo e naufrágio, de acordo com a fonte, confirmando relatos anteriores da mídia italiana. No entanto, na Itália, ser colocado sob investigação não significa necessariamente culpa ou que acusações formais serão feitas.

Antes de realizar as autópsias nas vítimas, as autoridades precisam notificar as pessoas envolvidas na investigação. A decisão de investigar Cutfield foi tomada após seu segundo interrogatório. A agência de notícias Reuters não conseguiu obter comentários de Cutfield sobre o caso. Ainda não está claro se outros membros da tripulação ou pessoas envolvidas no incidente também serão incluídos na investigação.

Iate transportava mais de 20 pessoas

O iate de 56 metros, chamado Bayesian e registrado sob bandeira britânica, estava ancorado no norte da Sicília quando foi atingido por uma tempestade inesperada antes do amanhecer na última segunda-feira. A embarcação virou e afundou, transportando 22 pessoas a bordo. Quinze sobreviventes foram resgatados, incluindo a esposa de Lynch, cuja empresa era proprietária do iate. Entre as vítimas fatais estava a filha de 18 anos de Lynch, Hannah.

Apesar do naufrágio ter sido provocado por um evento climático repentino, o chefe da promotoria pública de Termini Imerese, Ambrogio Cartosio, sugeriu recentemente que crimes de homicídio culposo múltiplo e naufrágio por negligência poderiam ter ocorrido. De acordo com a legislação marítima, o capitão é integralmente responsável pelo navio, pela tripulação e por todos os passageiros a bordo.

Até o momento, Cutfield e os outros oito sobreviventes da tripulação não se pronunciaram publicamente sobre o desastre. Franco Romani, arquiteto náutico que participou da construção do Bayesian, afirmou ao jornal La Stampa que o “Bayesian foi projetado para enfrentar qualquer condição climática no mar.”

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