Diversas culturas utilizam a prática de queimar incenso, seja para aprimorar o aroma de um ambiente, seja por razões religiosas ou espirituais. Entretanto, estudos apontam para os riscos à saúde que essa prática pode acarretar, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.
Pesquisas recentes revelam que a fumaça do incenso pode ser mais nociva do que se supunha, apresentando substâncias químicas capazes de provocar sérios problemas respiratórios. Além disso, a inalação prolongada dessa fumaça em ambientes fechados pode agravar condições já existentes, como asma e outras doenças respiratórias.




Quando o incenso é queimado, ele libera diversos compostos químicos, como formaldeído, enxofre e carbono. A inalação desses elementos pode resultar em irritação nasal, crises asmáticas e até reações alérgicas graves. Além disso, em comparação, a fumaça do incenso pode gerar uma quantidade considerável de partículas prejudiciais, superando a produção da fumaça do cigarro.
Indivíduos saudáveis também podem enfrentar efeitos negativos à saúde devido à inalação regular da fumaça do incenso, conforme alertam os médicos. No entanto, os grupos mais vulneráveis incluem pessoas com doenças respiratórias, como asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), além de crianças e idosos, que apresentam maior sensibilidade e frequências respiratórias elevadas.
O que os profissionais recomendam
É aconselhado pelos profissionais de saúde que se adotem práticas seguras relacionadas à queima de incenso, levando em conta tanto seu significado espiritual quanto os riscos que apresenta à saúde. Manter as janelas abertas durante a queima e utilizar dispositivos que proporcionam uma experiência sensorial sem combustão direta são maneiras eficazes de diminuir a exposição aos componentes nocivos da fumaça.