Baseando-se em mais de uma década de experiência como acompanhante, Micki Daniels identificou padrões comportamentais comuns entre pessoas infiéis. Segundo ela, o principal indício de traição está no uso do celular, especialmente quando o parceiro se torna extremamente reservado com o aparelho.
“Se ele é possessivo com o celular, evita atender ligações na sua frente ou fica irritado quando você pede para usar o aparelho, ele está escondendo algo”, afirma Daniels. Na era digital, onde as redes sociais facilitaram a traição, sinais como o aumento de medidas de segurança — novas senhas ou PINs, restrição de acesso ao telefone e a criação de contas secretas em redes sociais — devem ser observados.




Além disso, mudanças na dinâmica do relacionamento também podem ser um indício. Daniels aponta que parceiros infiéis frequentemente provocam conflitos por motivos banais, criando uma brecha para encontros secretos. “Traidores se afastam ou iniciam brigas por motivos banais para conseguir um ‘tempo’. Essas discussões fabricadas criam oportunidades para encontros secretos”, explica. Após esses conflitos, a falta de interesse em se reconciliar ou a tentativa de ignorar os problemas são outros comportamentos preocupantes.
Mudanças nos hábitos pessoais também podem levantar suspeitas. Correr para o chuveiro imediatamente ao chegar em casa, por exemplo, pode indicar a tentativa de eliminar evidências físicas de infidelidade. O mesmo vale para o banho logo após momentos íntimos. “O afeto após o sexo está relacionado ao fortalecimento da conexão entre os parceiros. Então, se ele está priorizando o banho, talvez esteja fazendo sexo apenas por obrigação”, afirma Daniels.
A atenção repentina à aparência é outro fator a ser observado. “Quando alguém está em busca de trair, tende a caprichar na aparência”, ressalta a especialista, citando investimentos em roupas novas ou cuidados pessoais como possíveis indícios.
Daniels também destaca que padrões financeiros podem ser reveladores, dependendo da faixa etária. Homens mais jovens, segundo ela, tendem a ser mais cuidadosos e evitar rastros financeiros, enquanto os mais velhos costumam ser menos atentos. “Os mais jovens tendem a ser mais cautelosos e não deixam rastros, mas os mais velhos podem não cobrir tão bem seus passos”, explica.
Quando mudanças como essas se manifestam de forma combinada — desde o comportamento com o celular até a higiene e a aparência — Daniels recomenda uma conversa aberta para avaliar o estado do relacionamento. “Observar esses sinais pode ser importante para entender o que está acontecendo e, possivelmente, salvar a relação.”